Os grupos de educação
Pré-escolar do Jardim de Infância de Corroios estão a desenvolver um trabalho
de projeto sobre a Comemoração dos 50 anos do 25 de Abril.
As educadoras
explicaram às crianças o que é o voto e que o direito ao voto é uma conquista
da democracia.
Após ouvirem a
história “Amélia quer um cão”, na hora do conto, com a professora Cristina
Pimenta, a Educadora São questionou o grupo, sobre os motivos pelos quais
achavam que era impossível a Amélia ter animais de grande porte, como os que
deu de opção ao seu pai, quando lhe negou a oportunidade de ter um cão. (Águia,
tubarão, girafa…). Argumentaram que era por não caberem em casa e o K. disse
que era por não estarem a viver no seu habitat.
A educadora São questionou se consideravam correto que o Zbiriguidófilo, protagonista de outra história trabalhada com os grupos, tivesse saído da ilha Sandwich, de onde era originário, escondido numa caixa de bolachas pelo tio do menino. Um grupo de crianças era a favor e outro contra.
Em período eleitoral,
as educadoras aproveitaram a oportunidade para falar com as crianças sobre a
importância da participação política na construção do país que desejamos.
Entender como as nossas escolhas influenciam as nossas vidas é essencial para
que passemos a fazê-las de uma forma cada vez mais consciente. Claro que as
crianças ainda não têm idade para votar e escolher quem deverá governar o nosso
país, mas com base nesta atividade promovida durante uma semana, conseguem
compreender que todos podemos ser agentes transformadores na construção de uma
sociedade mais democrática, justa, solidária e sustentável.
Nas salas do
pré-escolar as crianças ouviram a história “A eleição dos Bichos”.
Na sala A, os dois
grupos reuniram-se separadamente e cada um combinou os argumentos a usar para
defender a sua ideia. Um grupo defendia que o Zbiriguidófilo deveria ter ficado
na ilha e o outro defendia que o Zbiriguidófilo deveria conhecer o mundo.
Fizeram os cartazes para
fazer campanha nas restantes salas do jardim de Infância.
Depois de terminada a
campanha, foi tempo de votar.
Todas as crianças, educadoras, assistentes operacionais
e a cozinheira, dirigiram-se à mesa de voto, onde os membros da mesa
verificaram que o seu nome estava inscrito na lista de eleitores.
Receberam o boletim e
exerceram o seu direito de voto, fazendo uma cruz no quadrado correspondente ao
“partido” com o nome da ideia que defendiam, ilha ou mundo, dobraram o boletim e
colocaram-no na urna de voto.
Todos seguiram os
mesmos procedimentos nesta eleição.
No dia seguinte foi feita a contagem dos votos pelas crianças do pré-escolar, registando um risco por voto. Na contagem dos votos apareceram dois votos nulos e um voto em branco, e as educadoras explicaram quais as consequências dessas opções.A ideia vencedora foi
a de que o Zbiriguidófilo deveria ter ficado na ilha. O grupo da Ilha fez um
discurso de agradecimento pelos votos conquistados, 48.
No Domingo, dia 10 de
março, os adultos do JI também irão exercer o seu direito de voto, cumprindo o
seu dever cívico, de votar para escolher o próximo Primeiro-ministro de
Portugal.